Month: Agosto 2012
Mercados e mercadores
O que têm em comum Iturbe, Kelvin, Rolando, Álvaro Pereira, Belluschi, Castro, Bracalli, Sapunaru, Fucile e Beto? São todos jogadores que teriam lugar no plantel do FCP 2012/2013 e que , nuns casos, saíram ou sairão por valores muito baixos, noutros, vão ser emprestados sem nunca terem tido as oportunidades que merecem, e outros ainda, estão encostados ou fazem parte do plantel mas não jogam nem em partidas “a feijões”.
Pobre rima
Já lá vão quinze dias desde que Luisão derrubou um árbitro alemão com um encontrão e ainda não houve sanção.
Sonho de uma noite de verão
Antevejo um ano "pereirado"
O jogo ia morno, sem grandes rasgos, excepto as iniciativas individuais de Hulk, ora perigosas ora inconsequentes. Lucho empurrava a equipa para a frente, Moutinho andava ausente, Mangala não conseguia disfarçar o que é óbvio (a sua colocação à esquerda é uma adaptação mais sofrível do que a do Maicon à direita) mas o Gil Vicente nem conseguia respirar – 2 remates sem perigo nenhum e apenas menos de 40% de posse de bola.
Se existem jogos em que apesar da fraca intensidade se adivinha que o golo chegará mais tarde ou mais cedo, este era um desses. O final da primeira parte, com lances de golo eminente na baliza do Gil, fazia adivinhar a vantagem portista.
Mas nós temos um treinador que, para além de uma fraca capacidade de liderança, raramente acerta nas substituições e, por vezes, inventa coisas incríveis em detrimento da própria lógica de jogo que impôs à equipa. E hoje, ao retirar de campo um médio (Fernando) e colocar no seu lugar um avançado, conseguiu partir a equipa a 30 minutos do fim do jogo, dando espaço para que o Gil Vicente desfrutasse de oportunidades que nunca teve na primeira hora de jogo.
O resto é o que se esperava: o Porto passou a viver de um futebol aos repelões, à espera de um lance de rotura de Hulk ou de uma sobra na área que os nossos avançados aproveitassem. Como os de Barcelos jogaram certinhos, com um guarda-redes que esteve sempre lá quando foi necessário, e o Duarte Gomes fez vista grossa a uma placagem na área ao Kleber (a última vez que vi um penalty similar tão flagrante foi em Campo Maior, onde o Jardel foi agarrado, esmurrado, cabeceado e pontapeado sem que o central que o marcava fosse castigado), perdemos 2 pontos. E com algum jeito, poderíamos até ter saído derrotados.
O que fica deste jogo frustrante: o Porto tem e deve colocar em campo laterais de raiz, sobretudo frente a equipas que defendem com 11; Kleber e Jackson só deverão jogar juntos em caso de desespero; Moutinho nao esteve lá e pode estar a ser criado um cenário parecido com o que antecedeu a sua saída do Sporting; e este treinador é o ponto fraco da equipa.
Valha-nos o Melgarejo, em quem, tal como JJ, depositamos muita confiança.
(i)luisão de óptica
O verão ia morno, sem grandes aquisições nem vendas, quando o central que a primeira página d’A Bola deu como vendido a um grande clube europeu 674 vezes decidiu ser o protagonista de um caso. Um caso simples, de pura indisciplina, sem perdão, que nem os excessos da queda teatral do árbitro alemão permitem minimizar. Mesmo que se insista em repetir as imagens de uma forma habilidosa – como dizia um amigo no FB, se continuarem a diminuir a velocidade a que as imagens são exibidas, o encontrão do Luisão vai parecer cada vez mais uma festinha com o peito. Claro está, não existe sumaríssimo ou suspensão preventiva que se aplique ao central e esta noite lá estará o mastodonte brasileiro no centro da defesa, pronto para usar os cotovelos e os punhos com a mesma destreza com que cabeceia ou pontapeia a bola. E por aqui se vê que a cor da justiça desportiva portuguesa não mudou.
O moço de recados
E esta, Relvas?
Os primeiros troféus da época
Estão então distribuídos os primeiros troféus da época 2012/2013:
Benfica – 2 troféus (Eusébio Cup e Knocked-Out Referee Cup)
Sporting – 1 troféu (Cinco Violinos)
FC Porto – 1 trofeuzinho (Supertaça)