Este jogo trouxe-nos alguns sinais de retoma que, sendo previsíveis, não nos deixam ainda confiantes quanto ao momento da equipa. Desde logo, a subida de forma de Meireles, Rodríguez e de Hulk e os regressos de Fucile e Varela. Eles foram os responsáveis pela melhoria exibicional em relação aos jogos com o Belenenses e com o Marítimo (em relação a este último, não era difícil melhorar…). Criámos oportunidades e chegámos a encostar o Rio Ave às cordas. O problema chamou-se, mais uma vez, finalização. E neste capítulo, Falcao esteve em destaque pela negativa. Começo a pensar se teremos ali uma espécie de Pena. Depois de um período fulgurante, a queda… Será? Por mim, continuo a achar o Radamel o melhor que temos no plantel para aquela posição e o seu trabalho durante o jogo é muito útil.
Sinais de preocupação vieram de Fernando e de Álvaro Pereira. Do primeiro, não lhe conhecia esta faceta de falhar tantos passes. Parece mais interventivo na contrução de jogo, mas mais sôfrego. Quanto ao lateral uruguaio, quanto mais avança o campeonato, mais me lembro de Cissokho… A incorporação de Maicon no eixo da defesa foi uma surpresa para mim. Não tendo sido posto à prova de modo intensivo, não esteve particularmente bem no passe. Não foi por este jogo, mas entre ele o Nuno André Coelho, prefiro o português…
Foram três pontos importantes, porque podem signficar o encurtamento da distância para o primeiro classificado, que para já, é de três pontos. Três pontos que cada portista disposto a enfrentar o frio desta noite mereceu em pleno (excepto os que foram lá para assobiar).