Month: Dezembro 2015
Em primeiro e até ao fim, por favor
Imbula
A angústia da barreira no momento do livre (do Sporting)
Bryan Ruíz e Adrien junto à bola. Esgaio e Gelson entre a bola e a barreira. Gelson começa a correr na direção da grande-área, pelo lado direito. Esgaio corre para se colocar entre a barreira e Gelson.
Gelson prepara-se para entrar na área e olha para trás, à espera do passe. Entretanto, Esgaio bloqueia completamente a barreira, numa espécie de formação à rugby, impedindo que alguém saia no encalço de Gelson.
As condições para o sucesso estão criadas: Ruiz faz o passe para Gelson, completamentre isolado, enquanto Esgaio faz obstrução a qualquer tentativa de saída da barreira por parte dos defesas do Moreirense.
Gelson vai receber a bola sozinho. Entretanto, na barreira, a confusão é tanta que um jogador do Moreirense cai.
Gelson mais rematar à baliza a marcar golo. Dois jogadores do Moreirense abrem os braços e olham para o árbitro. Mais uma jogada de laboratório do genial Jorge Jesus. Srs. árbitros, é fácil, é só estarem com atenção.
Eyes Wide Shut – I am losing my religion
Como vi no Facebook, aquela tática 5-3-2 parecia um 5-5-0 e era certamente a ideal para usar um jogo que tínhamos mesmo que vencer. Uma tática de merda, que tinha tudo para dar merda e, claro, que deu merda. O problema é ter consciência portista e querer acreditar sempre nos nossos, querer ser positivo, pensar que existe algo que eu não alcanço na imensamente profunda sabedoria do Lopetegui, acreditar que íamos virar o jogo quando a primeira defesa do Courtois aconteceu aos 77 minutos…
Resumindo: a minha paciência para o basco terminou aqui. Nem que o gajo nos faça vencer o troglodita da chicla por 10 a zero, fazendo o garnizé do Sbordem pedir desculpa ao PdC de joelhos e acabar o campeonato com 20 pontos de avanço sobre o pessoal da segunda circular – o homem é uma nulidade, já teve dois planteis bem melhores do que o pobre do ex-treinador do Paços e não consegue passar do nível Fonseca. O homem não vale meio Vítor Pereira.
Em nenhum jogo daqueles que definem uma equipa e um treinador este tipo conseguiu tomar as decisões certas. O ano passado foi à Luz a necessitar de uma vitória e jogou para o empate. Foi a Munique defender um resultado razoável, inventou e encaixou um cabaz. Este ano, com um jogo decisivo em casa, começou por jogar para o empate com o Kiev e depois de estar a perder resolveu fazer daquelas alterações que partem as equipas porque só funcionam no Championship Manager!
Se o Pinto não andasse demasiado atarefado em engolir pastilhas azuis, talvez reparasse que ainda íamos a tempo de despachar o homem e salvar a época. Fazer um resto de campeonato digno e valorizar jogadores que este gajo está a atrofiar. Ou alguém percebe o que o gajo faz com o Imbula? Como é que um jogador com comprovada capacidade de remate, força para romper com bola e técnica para suportar tudo isto e ser o nosso playmaker se transforma numa Herrera escurinho? E como é que o Herrera passa de indispensável na época anterior, para reserva na equipa deste ano e, mais recentemente, para titular?
E porque é que o André Silva marca golos de todas as formas e feitios na equipa B e nem sequer tem uma oportunidade de mostrar que vale mais do que o italo-argentino que contratamos por catálogo? Qual a razão para andarmos a inventar nas laterais, pela segunda época consecutiva, sempre que há castigos ou lesões. Como é que temos 2 laterais esquerdos e jogamos com uma adaptação? Porque é que não existe um backup para o Maxi? Porque é que já se fala na possibilidade do Porto contratar o Tello em definitivo quando já se percebeu que o rapaz não dá mais do que aquilo (e é demasiado caro para suplente)?
Vem aí o Nacional na Choupana e eu já sinto aquela sensação de desgraça à espera de acontecer…
Numa versão mais hardcore, aqui fica o que penso “enhe bídeo”: