Fiquei muito feliz com o apuramento de Portugal para o campeonato do mundo ainda para mais com a contribuição decisiva de dois jogadores do FC Porto e participação de um contingente de ex-jogadores do tetracampeão: Paulo Ferreira, Ricardo Carvalho, Pepe e Deco. Assim, temos a garantia de uma manchete de A Bola mais patriótica e menos… vermelhusca.
Não vi o jogo da primeira mão, mas, pelo que vi ontem, esta Bósnia era mais fogo de vista do que outra coisa. Vi ali dois jogadores de nível equivalente ao nosso: Dzeko e Pjanic. O resto era muita crença e pontapé para a frente. Sempre que conseguimos pôr a bola a rolar no lamaçal, mostrámos que estamos num patamar bem acima do dos bósnios.
O ambiente era frenético, mas veio confirmar o adágio de que “cão que ladra não morde”. Só não consigo perceber como é que a FIFA permite que se jogue naquelas condições um jogo de tão grande importância. E a agressão ao fiscal-de-linha foi incrível. Só faltou entrar em campo um bósnio e agarrar o pescoço do homem, como se vê, por vezes, em certos campos terceiro-mundistas.
E agora estamos na África do Sul, de onde Carlos Queiroz foi chutado há uns anos. Entrar pela porta grande vai saber-lhe bem.