Month: Julho 2011
"Trazasport"
Apresentação 2011/12
Sim, claro, gostei muito do Kleber, das habilidades circenses do Hélton e da técnica marota do menino Kelvin (fiquei com pena que não o tivessem colocado em campo mais cedo). Não gostei da gula do Hulk nem da rudeza e incapacidade atacante do nosso adversário. Mas acho que aquilo chega para o Guimarães.
Passeio junto ao ave
Vi finalmente um jogo inteiro do nosso Porto 2011/2012, mas com tantas ausências de peso (Hulk, Falcao, James e Guarin), no meio do vendaval e das montanhas de substituições só deu para confirmar que o Kleber é “artilheiro”, o Djalma não serve, o Kelvin é um miúdo com pinta e que o Moutinho não sabe jogar mal.
O jogo foi tipo solteiros contra casados, com uma segunda parte sem graça nenhuma. Deu somente para ver o Atsu e o Castro a tentarem mostrar serviço.
Deu também para ver que o Rio Ave é um sério candidato à descida…
Idade: 33 anos; Cláusula de rescisão: 20 milhões
A maré
Maré vaza
O nosso Porto tem feito uma pré-temporada discreta. Depois da saída tempestuosa do AVB, vaticinou-se um êxodo em massa para Inglaterra mas a verdade é que continuam todos por cá. Todos, claro, os que importa manter.
Na baliza é provável que troquemos de suplente porque o Bracalli não terá vindo para ser o terceiro GR. Fica por saber o que fará o FCP com o esforçado Beto, porque o polaco nunca foi deste filme e custou-nos uma derrota comprometedora. Mas onde pára o Ventura? Quando é que terá a sua oportunidade? Não creio que o Porto precisasse de mexer nesta área, com excepção para a dispensa do inútil Kieszek.
Na defesa também está tudo na mesma, embora Fucile e Rolando fizessem bem em mudar de ares, porque já mostraram que é isso que desejam. No centro da defesa seria desejável contar com uma alternativa séria ao Maicon (se o luso- cabo-verdiano sair o argentino tem de ser titular), coisa que o Sereno não é. Com ou sem Fucile, o Sapunaru não dá mais do que deu esta época e o Porto precisa de um lateral direito credível para abordar a Champions. Será o disputado Danilo? Valerá o brasileiro mais de 10 milhões? Do outro lado, parece que um outro brasileiro que o Record e a Bola também colocaram prematuramente no SLB, Alex Sandro, irá assinar pelo Porto. Isso significa que o Addy não tem lugar, que o uruguaio ainda ausente estará de saída e/ou que o protegido do AVB vai sair do estaleiro para a dispensa. Em suma, duas potenciais novidades nas alas mas muita coisa por resolver.
Se não surgirem surpresas até ao final de Agosto, o Porto está bem servido no meio-campo e não precisa de investir. Caso o Fernando venha a sair (mais um que não esconde a vontade), acredito que o Castro possa fazer a posição. De resto, com Moutinho, Guarin, Bellushi, Micael e Souza estamos bem servidos. Só valeria a pena investir num jogador que entrasse directa e indiscutivelmente no onze inicial e um desses custaria uma quantia que nenhum clube português pode pagar.
No ataque a situação é similar: sem saídas, o melhor é não mexer. Seria bom vender o Cristian Rodriguez, porque perdeu espaço na equipa ao longo dos últimos 2 anos e entrará nos últimos 12 meses de contrato com poucas perspectivas de jogar. Hulk, Falcao, James e Varela dão garantias. Iturbe e Kléber serão apostas válidas. Sobram Walter e Djalma, bem como os aparentemente ainda “verdinhos” Kelvin e Atsu.
Maré cheia
O Sporting precisava de uma equipa nova e vai tê-la. Tem finalmente um treinador com carácter e alguns jogadores promissores. A dúvida reside na efectiva valia de alguns dos alegados reforços, no tempo que o Domingos terá para colocar a aquela malta toda a jogar a sério como equipa e se os sócios do Sporting lhe darão o benefício da dúvida caso as coisas não comecem bem. As expectativas estão muito altas e isso pode ser fatal.
Maré alta, com muita %&$#” a boiar
Os Coisinhos estão, como sempre, a alimentar os jornais com as suas novelas e os seus craques de pré-temporada (o “maestro” Witsel ainda não mostrou nada mas já foi “coroado” como o vigésimo oitavo herdeiro do Rui Costa). Pelas minhas contas, têm 12 ou 13 jogadores para o meio-campo, todos eles fantásticos, claro, muito poucas alternativas sérias para o ataque e para a defesa (se exceptuarmos o Garay, que esteve encostado mais de um ano no Real Madrid) e perderam um dos dois melhores jogadores do plantel (sobrou o Gaitan).
Melhor ainda tem sido a gestão do plantel no tocante aos guarda-redes: são 5!!! E o Moreira, que era o menos mau de todos, já saiu. Falta saber o que fazer com o espanhol dos oito milhões e com a opção brasileira de JJ, Júlio César. Entretanto, Eduardo terá vindo para curtir banco ou vamos ter um legítimo herdeiro das performances do Roberto? Como sempre, o circo benfiquista é a única coisa que nos faz lembrar que existe vida no futebol português em Julho.
Nota: com o incansável contributo dos senhores de preto e de uns adversários mansinhos, os ditos lá ganharam o valioso troféu do algarves. É melhor festejarem bem a coisa porque, para lá da Taça Eusébio, não vão ganhar mais nada este ano.
Nada que um árbitro amigo não resolva
Para evitar que a mostarda lhes chegasse ao nariz, o SLB fez mais uma aquisição no plantel dos senhores de preto e resolveu a questão. Para lá da expulsão francês, João Ferreira perdou um corte com o braço do Miguel Vítor (e a expulsão), que os comentadores se apressaram a apelidar de “grande corte”. Entretanto, anulou um golo limpo (seria o 2-2) aos franceses e ajudou a transformar uma exibição banal numa suposta “grande exibição do Benfica”. Como de costume, antes das competições oficiais terem início, são sempre todos muito bons.
Este não deve ser do SLB desde pequenino
Os meus amadores são melhores que os teus
Ele amaba o Benfica mas sonhava com outra REALidade
Sobre o “mais grande” dos Coisinhos, com o nome começado pela letra F, cara de bronco e penteado à texugo electrocutado…
No dia em que, finalmente, a novela em torno do Rod Stewart das Caxinas se resolveu, os media trataram de arranjar logo uma expressão que ilustrasse a grandeza da coisa para o SLB:
– não é a maior transacção envolvendo um jogador português;
– não é a maior venda feita por um cube português;
e agora?!…
É simples, chamamos-lhe “o maior negócio envolvendo um jogador português que actuava em Portugal”. Afinal, o ridículo não tem limites.