Fábio Coentrão passou uma época inteira a declarar amor eterno ao segundo classificado a 21 pontos. O rapaz fez uma boa temporada, assumindo-se como o melhor jogador da equipa, mas o crescimento do seu ego suplantou todo o mérito futebolístico. Olho para Fábio Coentrão e não consigo deixar de ver ali o novo-rico que, assim de repente, se viu nas bocas do mundo e perdeu a noção de alguns valores básicos que nos valorizam como seres humanos. Ao nível de personagem de Big Brother. Agora vem o processo disciplinar e a ameaça de fazer queixas à FIFA. Ridículos. Estou mesmo a ver o Fábio Coentrão a testemunhar a favor do clube onde está contrariado.
Curioso foi notar que esta novela entrou pela selecção nacional dentro sem pedir licença. O jogador não se coibiu de expressar a sua vontade de jogar no Real e vimos mesmo cartazes de adeptos no treino da selecção de todos nós a pedir a sua permanência na Luz. Eu acho isto curioso porque aqui há uns anos tratar-se de questões de clubes no seio da selecção era considerado pela imprensa lisboeta heresia anti-patriótica, principalmente se estavam jogadores do FC Porto envolvidos. Agora parece que não. Como as coisas mudam.