Lembrei-me de Lopetegui, hoje. Aquele futebol de posse estéril, de absoluta falta de ideias e fio de jogo, lembram-se? Só vi a partir dos 30 minutos da primeira parte, mas o que vi foi uma espécie de soporífero para nanar com qualidade.
Depois, ao intervalo, a estatística: 3 remates para cada lado, 1 remate à baliza para cada equipa. Nuno haveria de dizer, no final, que não tivemos eficácia. Pois eficácia foi o que precisamente tivemos na primeira parte: uma bola – e que bola! – à baliza, um golo.
Na segunda parte, não criámos assim tantas oportunidades daquelas cantadas para podermos afirmar que tivemos falta de eficácia. Volume de jogo? Sim, principalmente depois da expulsão. Mas sem organização, mais com o coração do que com a cabeça.
E antes da expulsão foi confrangedor vermos os dinamarqueses a mandar no jogo, contra uma equipa que parecia cansada. E com Herrera, que entra já cansado e condiciona negativamente todo o nosso jogo ofensivo. Oliver esteve a milhas do que fez contra o Guimarães (porque será?).
Gostei da entrada de Brahimi, da forma como jogou para a equipa e tentou o um contra um com mais critério do que o costume. Temos de o recuperar porque precisamos urgentemente de criatividade naquela equipa.
Bem, agora vou ali ver o Jorge Jesus a falar espanhol.