VP disse no final do jogo que ditou a saída do Porto da Taça de Portugal deste ano que “assumia por completo a gestão” que fez da equipa. Esta coisa do “sou burro, mas assumo”, à moda do “asneirei forte e feio mas como o confirmo mereço compreensão”, é fraca desculpa. Fica por saber se ter a melhor equipa do Porto em boas condições para lutar pelo primeiro lugar do seu grupo na Champions vale o risco de sair precocemente da Taça. A resposta só será positiva para VP se o Porto resistir ao PSG e se, nesse caso, nos sair efectivamente um segundo classificado “menos forte”.
Quanto ao jogo, foi parecido com o precedente, excepto no facto do campo ter ficado inclinado para a nossa baliza depois dos 60 minutos. A choradeira jornalística do alegado penalty do Alex Sandro parece ter resultado e o Olegário limitou-se a fazer aquilo que sabe: distribuir amarelos como se estivesse a acontecer uma batalha campal e expulsar um dos nossos de uma forma tão forçada quanto decisiva para o desfecho final.
Igualmente decisivo é o facto do VP acreditar que podemos ganhar jogos “a sério”, contra equipas de valor encostadas à parede, com um avançado tão incompetente como o Kléber. E se este falhou por omissão, Danilo falhou por acção – aquele auto-golo é pura e simplesmente um produto do excesso de confiança e da displicência.
No resto, terá ficado um penalty por marcar a favor do Braga (faltando também saber se um puxão nos calções faz um jogador cair daquela maneira…) e um fora-de-jogo de que ninguém falou no lance do segundo golo do Braga – sim, porque nas imagens que focam o lance do ponto de vista do jogador que faz o centro Éder está claramente à frente do seu defensor directo quando a bola parte, restando somente a dúvida se outro jogador do Porto poderá estar a colocá-lo em jogo. Mas como muito bem disse o Lucho, “isto são coisas do futebol” e quem ganha é “quem marca mais golos”. No domingo fomos nós, hoje foram eles.