Não sei se foi circunstancial, mas Nuno Espírito Santo respondeu aos jornalistas sobre algumas das decisões que foram tomadas (Rúben Neves e Adrián Lopez, por exemplo) no jogo com a Roma sempre na primeira pessoa no plural. Nós achámos, nós decidimos, nós alterámos. Eu não gosto deste tipo de discurso. Não temos uma comissão técnica à imagem do Portugal de 1984 em França. Temos um treinador principal. Temos um líder que tem de assumir as decisões que toma na primeira pessoa do singular. A insistência no nós pode levar a um esvaziamento da sua autoridade e isso, mais cedo ou mais tarde, passa para os jogadores.
nuno espírito santo
Um polaco na nossa baliza
