Primeiros reforços

Chegou Felipe, central brasileiro. É um reforço para o setor que mais urgentemente necessita de uma volta (de 360 graus, como diria o outro). As más línguas apressaram-se a dizer “só aos 27 anos é que chega à Europa”, insinuando falta de qualidade por não ter saído mais cedo do Brasil. As boas línguas dizem que há de ser melhor que o Maicon ou que o Marcano ou que o Indi ou que o Chidozie (não é difícil fazer melhor do que o que cada um daqueles fez na última época). Como portista, pergunto se será este o patrão experiente que comandará a nossa defesa. Teremos aqui um Felipão? Ou virá ainda alguém mais para o centro da defesa?

Já antes tinha chegado João Carlos Teixeira, para mim um perfeito desconhecido, que, aos 23 anos, troca o Liverpool, onde não teria grandes perspetivas de singrar, pelo nosso clube. Se foi um dos primeiros nomes a serem falados pelo treinador, pelo que diz Pinto da Costa, é bom sinal. Dá sempre jeito quando o treinador conhece os jogadores que o clube contrata (ainda que a experiência espanhola recente não constitua exemplo positivo).