Tínhamos mais ou menos 60 minutos para marcar o máximo de golos possível e resolver o jogo, porque sabíamos que a última meia hora ia ser penosa. Uma jornada exigente como a de Turim haveria de trazer consequências a nível físico. E trouxe.
Pelo meio, a falta de sorte, outra vez. Bolas no poste, bolas tiradas em cima da linha. Um ou outro penalti por assinalar. E a rasteirice (não disse matreirice, porque foi mesmo de muito baixo nível o que se passou) de uma equipa que veio ao Dragão bem instruída no sentido de parar a dinâmica do FC Porto a qualquer custo. José Couceiro pode vir com o discurso polido que quiser, mas nunca conseguirá justificar por que razão, ao quarto de hora de jogo, Bruno Varela e os restantes companheiros procuravam constantemente quebrar o ritmo de jogo e parar com uma avalanche de ataque que se adivinhava desde cedo, mas que só se confirmou plenamente na parte final, nos desesperantes minutos finais em que o coração manda mais do que a cabeça. Uma vergonha num futebol luso que cada vez mais cheira a esgoto.
Não sei se vamos ganhar aos coisinhos. Acredito que temos equipa (não banco), neste momento, para isso. Mas este empate não podia ter acontecido.
Olá!
Subscrevo na integra… Depois claro que o jogo de Turim trouxe consequências a nivel físico, mas também acho que precisamente por isso, NES errou ao colocar a jogar 4 defesas, (só) 2 médios e 4 avançados (depois da lesão Corona não devia ter entrado de início). A meu ver e de muitos portistas os sadinos só conseguiram marcar o golo porque Danilo e Óliver ficaram em inferioridade numérica no meio campo. De notar que o Setúbal adoptou uma estratégia de 4 defesas 1 trinco 4 médios e 1 avançado, o qual por si só prendia os dois centrais portistas, e, depois os outros 4 sadinos ficavam em superioridade numérica relativamente aos 2 médios portistas: Danilo e Óliver. NES devia ter colocado a jogar os 4 defesas, mas 3 médios e 3 avançados, ou seja, Layún, Felipe, Marcano e Telles; Danilo, André André (ou João Teixeira, Herrera) e Óliver; Brahimi, André Silva e Soares. Além de também ter sido muito notada a deslocação *errada* do *Soares* para a esquerda e a posição do *Óliver atrás próximo do Danilo* a defender, quando onde ele rende mais, é mais na frente a distribuir jogo.
Abraço portista, Armando Monteiro
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Olá!
Subscrevo na integra…
Depois claro que o jogo de Turim trouxe consequências a nivel físico, mas também acho que precisamente por isso, NES errou ao colocar a jogar 4 defesas, (só) 2 médios e 4 avançados (depois da lesão Corona não devia ter entrado de início). A meu ver e de muitos portistas os sadinos só conseguiram marcar o golo porque Danilo e Óliver ficaram em inferioridade numérica no meio campo. De notar que o Setúbal adoptou uma estratégia de 4 defesas 1 trinco 4 médios e 1 avançado, o qual por si só prendia os dois centrais portistas, e, depois os outros 4 sadinos ficavam em superioridade numérica relativamente aos 2 médios portistas: Danilo e Óliver. NES devia ter colocado a jogar de início os 4 defesas, mas 3 médios e 3 avançados, ou seja, Layún, Felipe, Marcano e Telles; Danilo, André André (ou João Teixeira, Herrera) e Óliver; Brahimi, André Silva e Soares. Além de também ter sido muito notada a deslocação errada do Soares para a esquerda e a posição do Óliver atrás próximo do Danilo a defender, quando onde ele rende mais, é mais na frente a distribuir jogo.
Armando Monteiro
dragaoatentoiii
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Armando Monteiro, também me causou alguma estranheza termos abdicado de um jogador no meio-campo. Notou-se que Oliver estava demasiado preocupado em defender e foi obrigado a um esforço suplmentar. Ele, que é fisicamente, dos mais frágeis do meio-campo.
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